quinta-feira, 8 de abril de 2010

Acho muito digno que as pessoas saibam o que as outros acham sobre elas. Palavras não podem ficar presas. Talvez não haja um amanhã para dizer o quanto essa pessoa te faz sentir especial.

- Pequena história, grande personagem .

A quatro meses atrás, eu estava para conhecer alguém a qual eu me encantaria.Sabe aquela sensação de disparar o coração? ou de borboletas no estomago? Ou aquela de sorrir,sorrir, e sorrir quando você ve aquela pessoa? Pois é, eu estava prestes a conhecer a alguém que me traria todas essas sensações novamente. Era dia dois de dezembro de dois mil e nove.De blusa roxa,calça jeans e tênis.De pele morena clara, e com o cabelo jogado de lado, avistei-o de longe. E pensei ''é ele''. Me aproximei  e o comprimentei com um beijo no rosto, e ele abriu um sorriso o qual eu me encantei. E a sensação de medo, por estar ali sendo que eu NÃO deveria por ''N'' motivos, foi desaparecendo e fui focando somente no momento. Fomos conversando até a bilheteria para comprarmos os bilhetes para o cinema.2012 era o filme e a sessão se iniciaria ás 20:15. Fomos dar uma volta até o filme se iniciar.Ainda era 19:30,e estava cedo.Conversa vai, conversa vem e a sintonia estava fluindo. Ele não parava de me fazer sorrir. Pensei comigo ''Além de fazer o meu estilo e ser bonito, é engraçado.'' E como dizem: ''O que vale é a primeira impressão'', pois é, ele estava se saindo muito bem. Bom o filme já ia começar, e fomos assistir, pegamos as poltronas da frente, odiei. Ele olhou pra mim, eu olhei pra ele, e ele me beijou.Ótimo, o beijo dele se encaixava ao meu. Outra coisa que me chamou a atenção, foi o fato dele fazer charme, fazer bico, birra e cara feia, parecia uma criança. Uma belezinha mesmo, hahaha! Ele sabe como ganhar alguém né? Mas, eu também tenho um genio dificil.O filme tinha chegado ao seu fim. E eu estava com milhões de coisas na cabeça, me despedi e fui embora para a casa.Chegando em casa, joguei ás minhas coisas na sala, e ME joguei no sofá. Sorri, sorri, sorri e sorri. Não parava de sorrir, era estranho. No dia seguinte, minhas amigas não paravam de me perguntar se eu tinha gostado, como ele era e o que eu iria fazer. Um outro alguém me ligando, querendo saber onde e com quem eu estava na noite anterior. E eu tentando inventar alguma desculpa. Mas na verdade eu só queria me focar na famosa ''ligação do dia seguinte''. É por ela, que eu estava a espera. Espera em vão né? Dois dias se passaram e nada de ligação e muito menos de internet. Pronto, o que será que eu tinha feito de errado? Quando o meu celular tocou,e minha irmã trouxe dizendo:
- Jeny, Jeny, é o Eduardo, seu amigo!
Eu atendi, era ele. Conversamos,e com o coração batendo mais forte, desliguei o telefone. Uma sensação gostosa, me consumia. O tempo foi passando, e eu fui obrigada a tomar uma decisão.E optei por aquele carinha do sorriso bonito sabe? Aquele menino do cinema. Aquele que em dias estava me fazendo um bem. O que uma pessoa não conseguio em dois meses, mais enfim. Fim de ano se aproximava, cada um em um determinado lugar, e ele me volta com uma noticia, péssima e eu desmoronei. Foi nesse exato momento que eu percebi, que o que eu sentia era real sim.E sem perceber EU chorei, mas eu pensei ''O que era isso?'' Porque eu estava assim? Eu dizia para mim mesma: Para Jeny, não faz nem 30 dias que você o conhece, não vale a pena ficar assim. Eu não sabia o que fazer, mais sabia que tinha que dar tempo ao tempo, para tudo voltar ao seu devido lugar, afinal nem tinhamos nada concreto também. Dia três de Janeiro eu o vi novamente. Já nem me lembrava da má noticia a qual eu tanto me indgnei.Uma conversa, um pedido de desculpa e o outro de namoro,eu gritava de felicidade por dentro. Eu então, pensei que ''tudo'' estaria resolvido, bom mais pra falar a verdade, só foi o começo de muitos problemas. Rejeição dos pais, fora que era meu segundo namoro em pouco tempo e as pessoas falam mesmo. Mas, eu optei por continuar, e não levar em conta nenhum desses dois itens prejudiciais.Apesar do nosso namoro não ser tão ''normal'', quanto aos demais, ele era a unica pessoa que me fazia sorrir de verdade, sorrir de felicidade. Os dias foram se passando, e as brigas aumentando. Eu tenho um ciumes por ele incontrolavel, é muito mesmo. O que eu sentia aumentava a cada dia mais, e a nossa initmidade também crescia. Eu já não escondia de ninguém o que eu sentia.Porque eu já tinha pegado ele pra mim, ele era como necessidade sabe? A MINHA necessidade, como se eu precisasse. Como dizia a música ''assim como o ar me parece vital''. Pois é, era bem assim mesmo. Até para a mesma escola a qual ele estudava eu me mudei.Mas até eu me mudar, nossa, já tinhamos terminado e voltado, várias vezes. Acho que sempre entramos em conflitos, porque temos uma personalidade muito forte, somos muito iguais. Eu acho! Só que um demonstra ou não mais coisas. Então, na escola nos viamos muito pouco, mais nos viamos. Mas,os fins de semana eram satisfatórios, a gente passava agarrados, era tão lindo ve-lo pela manhã. *-*
Acho que nos dois não tinhamos noção de perigo, ou até tinhamos, mas escondido é bem melhor é perigoso é divertido não é mesmo? HAHAHAHA
Enfim, é uma pequena história, mas com um grande personagem. Um personagem que marcou essa história mesmo sem querer. E eu o quero  por um tempo indeterminado na história, na minha história. Não importa como, não importa quantas vezes vamos cair para ter que levantar depois, não importa. Nada disso importa, mas eu quero.E que seja para sempre, enquanto durar, durar o que eu sinto aqui dentro. É que seja! E hoje? Ah hoje é dia 2 de abril de dois mil dez. Fazem exatamente 4 meses que eu o conheço, e que eu me apaixonei pela maneira a qual ele mudou meus planos. Pelo jeito que ele é algo que eu nunca escolheria, mas é algo que eu NUNCA quero perder. É, ele é a melhor coisa que EU não sabia que precisava! E ''ele'' se chama, Eduardo Ferrari. <3